13/07/2009

Aos meus grandes amigos de Longomel

A nossa vida vai-se construindo com bons e maus momentos... cada dia, cada ano, é sempre uma nova aventura da qual nunca podemos adivinhar o fim. Há dois anos atrás, quando vos conheci, nunca eu podia imaginar que esta minha missão em Longomel me deixaria tão boas recordações, e tantas saudades. Eu sei que todos gostaríamos de guardar o prazer dos bons momentos para sempre, e que depois de uma aventura feliz fica sempre a sensação que esses foram os melhores dias das nossas vidas. Sei, porque é isso mesmo que sinto: que nunca mais terei um grupo de trabalho como o nosso, que aprendeu a viver cada dia de trabalho sem dar pelo passar do tempo, e chegar ao fim ansioso pelo dia seguinte. Eu sei...

Mas os meus 48 anos ensinaram-me algo que vocês ainda não sabem, só porque ainda não viveram o suficiente:

Aprendi que o futuro pode sempre ser melhor, mesmo que muito diferente daquilo a que já nos habituámos. Aprendi que a nossa felicidade pode depender muitos dos nossos bons companheiros, mas depende muito mais da nossa coragem e da nossa capacidade de saber aproveitar bem os bons momentos deixando simplesmente passar de lado tudo o que nos desgosta e desagrada.

Era assim que fazíamos quando as brincadeiras corriam mal, lembram-se?

É por isso que as nossas recordações se fixam sempre nos bons momentos, e deixamos as más lembranças lá bem no fundo da nossa memória. É por isso que eu guardarei sempre cá bem no cimo as imagens dos dias felizes que passei convosco, e tenho esperança que mesmo daqui a muitos anos, depois de muitas outras histórias felizes nas nossas vidas, nos possamos encontrar por aí e lembrar ainda estes tempos de escola que passámos juntos.

Agradeço à excelente equipa com que tive o privilégio de trabalhar: à Natália, ao Augusto, à Filomena, à Maria, à Elvira, à Helena, à Manuela Neto, à Ana Solposto, à Zélia, à Marta, ao Eduardo, ao João Varela, aos guardas Tomé e Canha, ao Sr. João Pinto, ao Sr. Manuel Cunca e à Direcção do Agrupamento pela constante disponibilidade e simpatia. Agradeço a todos os pais, mães e avós pelo carinho e consideração com que me acolheram.

Mas agradeço especialmente à Catarina Alves, à Catarina Saramago, à Rita, ao Gabriel, à Neuza, ao Nelson, à Rute, ao Zé Luís, ao Tomás, à Cristiana, à Tatiana, à Madalena, à Magda, ao João, ao Pedro, à Margarida Marques, à Margarida Morais e à Tânia por terem sido tão bons companheiros. Com a vossa simpatia e a vossa alegria saberão fazer da nova professora uma pessoa feliz no seu trabalho, tal como fizeram comigo, e desejo do fundo do coração que o próximo ano vos traga muitas alegrias e vos continue a encher de boas recordações. Lembrem-se sempre que a felicidade nem sempre é fácil, nem acontece por acaso: aprende-se e pratica-se em todos os momentos do dia.

Não me despeço porque estarei sempre por aqui. Vão escrevendo…

Ilustro esta minha carta com este agradecimento, brilhantemente produzido pelo Prof. Augusto e a quem deixo um grande abraço.

António Tomás

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostaria de felicita-lo pela postagem em questão.
Não o conheço nem pessoalmente nem de qualquer outra forma mas o nome da minha mãe esta referenciado neste texto. Gostei da forma como fez referencia as pessoas de Longomel.
Obrigado.
http://caxamelo76.blogspot.com/, este é o meu Blog não sei se gosta do tema e da literatura que pratíco. POESIA PROSA E TUDO O QUE APETECER

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